Lá no alto, o Convento de S. Francisco domina a vila de Alenquer. Foi deste Convento, fundado no século XIII, que em 1474 vieram os frades que constituíram a primeira comunidade franciscana do Varatojo, nos arredores de Torres Vedras.
Andámos por lá há dias. O edifício está bem conservado porque nele funciona um Lar de pessoas idosas. Antes habitado, mesmo que isso lhe retire alguma atractividade. Diga-se que a nossa visita, não anunciada, foi bem acolhida. Percorremos todos os espaços públicos, excepto a Igreja, que só abre aos Domingos, para a missa. Mesmo assim pudemos ver uma parte, a partir da tribuna do primeiro andar.
Vamos então dar uma volta por lá.
Porta axial da Igreja, o que resta da primitiva construção do séc. XIII.
Portaria de entrada no Convento, hoje acesso ao Lar de idosos.
Portal manuelino de uma pequena capela no claustro, que ficou de alguma reconstrução queinhentista.
Vários aspectos do Claustro
Portal da Casa do Capítulo, hoje capela mortuária, com alguns vestígios do primitivo convento.
Pormenor do portal
Relógio de sol, dado ao convento por Damião de Góis. Uma preciosidade.
Uma das alas do Claustro é aproveitada para secar a roupa do Lar. Há vida aqui...
Pátio interior do Claustro. O andar de cima foi envidraçado para dar algum conforto aos residentes.
De mais perto...
A vetustez e a elegância do gótico primitivo.
Quem será este?
A Igreja, reconstrução setecentista, vista cá de cima da Tribuna.
Depois foi o passeio pela vila, com seus recantos pitorescos e alguns pormenores a que não falta o resto de um castelo, reconstruído nos anos 40 do séc. XX
A imponência do edifício neo-clássico da Câmara Municipal de Alenquer
Torre da Igreja de S. Pedro, onde está sepultado Damião de Góis.
Saimos de Alenquer em direcção a Olhalvo, estendida aos pés da Serra de Montejunto.
Fotos (C) J Moedas Duarte