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6.7.12
OS NOSSOS DOUTORES...
O texto que aqui deixei ontem padece de falta de rigor. Saiu assim, ao correr do teclado. As generalizações são sempre abusivas, é claro, embora possam ter a "verdade" doas caricaturas, pelo traço grosso e o exagero dos contornos.
Nem todo o ensino universitário é mau, desleixado ou facilitista. Há Faculdades muito boas por esse país fora. Com certeza.
Mesmo assim, não posso deixar de pensar que, sendo nós um país tão antigo e com uma das universidades "mais idosas", é estranho que não tenhamos uma universidade entre as 100 melhores do mundo. Uma realidade que é simultânea com esta outra: temos investigadores e cientistas de elevado nível espalhados pelo mundo que, se voltassem a Portugal, não teriam lugar em nenhuma universidade. Ou, pelo menos, teriam de penar muito para entrar nalguma delas. Isto diz muito acerca dos vícios de funcionamento das nossas universidades.
Por último, apetece-me perguntar: que é feito de Mariano Gago?
A qualidade do seu trabalho como alto responsável pelo Ensino Superior foi reconhecida por toda a gente - excepto pelos medíocres a quem ele dificultou muito a vida. Estava a mudar o Ensino Universitário e a introduzir formas de funcionamento inovadoras - apesar das resistências dos velhos bonzos habituados à cátedra confortável e inquestionável.
Ganhou-se alguma coisa com a sua substituição?
Isto tudo veio a propósito do caso Relvas. Um caso típico de "doutor da mula ruça" como disse Jerónimo de Sousa - e doutores destes sempre existiram. Ou, como sugeriu Louçã acerca do mesmo assunto, isto é uma anedota, o preocupante é a derrapagem das contas públicas, apesar da austeridade brutal, coisa que é da responsabilidade de grandes e aplaudidos doutores de Economia e Finanças, formados em prestigiadíssimas universidades do mundo.
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