Nas traseiras do Mosteiro de Alcobaça foi feito este passeio pedonal ao lado do Rio Alcoa. Um recanto interessante que valoriza a margem do rio, integrando-a nos percursos normais do quotidiano. Tudo bem.
O pior é o que se vê na margem oposta. Casas degradadas com a solução à portuguesa: "Eh! Pá! A gente põe lá umas «taubas», um bocado de plástico... uma chapa de zinco que tenho no quintal...e os drogados já não conseguem lá entrar!! "
Acredito que nenhum autarca, seja pró ou anti Sapinho, goste disto. O problema é que os privados muitas vezes são de uma enorme badalhoquice e estão-se nas tintas. Não há multas, fiscalizações, ameaças que resultem... quando não é o caso de heranças que se arrastam anos pelos tribunais, sem que nenhum herdeiro possa fazer nada.
Será o caso deste horror? É que o Mosteiro de Alcobaça, Património da Humanidade, está logo ali atrás...
Como é possível?