Foto(C)J Moedas Duarte
Tudo ganhou sentido num momento...
Água mansa com choupos reflectidos,
teu olhar descansava no do Poeta;
e a poesia das coisas sem Poesia,
que no olhar do poeta dormitava,
de súbito nas coisas acordava
- tão natural, tão íntima, tão própria,
como se fora delas que nascera...
Sebastião da Gama
CABO DA BOA ESPERANÇA,
2ª edição, Edições Ática, Lisboa, 1968