Foto(C)J Moedas Duarte
Tudo ganhou sentido num momento...
Água mansa com choupos reflectidos,
teu olhar descansava no do Poeta;
e a poesia das coisas sem Poesia,
que no olhar do poeta dormitava,
de súbito nas coisas acordava
- tão natural, tão íntima, tão própria,
como se fora delas que nascera...
Sebastião da Gama
CABO DA BOA ESPERANÇA,
2ª edição, Edições Ática, Lisboa, 1968
2 comentários:
Que bonita foto que nos transmite uma paz daquelas...!!!!
Que belo poema de Sebastião da Gama...!!!
Albertina Granja
Obrigado, Albertina.
Fique bem.
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