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28.6.12

IMAGENS DO MEU OLHAR - Caminhos e veredas






Gosto de entrar pela manhã com uma pequena mochila às costas e experimentar caminhos e veredas pelos arredores de Torres Vedras. Desta vez fui para Nascente, para as encostas que ficam por trás do Bairro Vila Morena. O ponto de referência é o Moinho do Gaio. O guia foi o C.N., amigo de longa data e que por aqui anda muitas vezes.
Em duas horas andei cerca de 8 km, parando para tirar fotografias ou contemplar uma paisagem. E houve tempo para molhar os pés na Fonte dos Coxos, um caudal de água que sobra do lençol freático das Termas dos Cucos e corre para o Sizandro.





Diz-me o meu acompanhante que estas encostas eram todas cultivadas há cerca de 40 anos. Restam vestígios bem visíveis: muros de pedra, caminhos empedrados nas zonas de declive e ruínas de casas agrícolas.





O que se vê ao longe é Matacães. Há neblinas sobre Runa.









Lá está o glorioso Moinho do Gaio, o tal que, há uns anos atrás, um autarca mandou demolir porque "estava em ruínas e ameaçava a segurança pública" - uma das anedotas mais tristemente cómicas da nossa política local. De tal modo que a vereação restante, perante o clamor público, se viu obrigada a mandar construir um novo moinho, aquele que ali está...













O estradão foi descendo em direcção ao Rio Sizandro e à auto-estrada A8. Passámos debaixo dela e encontrámos a linha férrea do Oeste, um pouco antes dos três túneis. Vamos seguir pela vereda que leva às Termas dos Cucos.



Rio Sizandro! Duvido que aqui vivam peixes...





Azenha da Boiaca e represa de alimentação. Mais à frente está a Azenha do Cabaço, que ainda funcionava no início dos anos 80 do séc. XX. Dessa não tenho foto, é uma ruína entre silvas.





Vamos andando... A passarada cantava em volta, cheirava a erva e a carrasco.







Inesperadamente, um antigo forno de cal, coberto de vegetação. Passaria por ele sem o ver se o CN não me avisasse. Impressionante trabalho de pedra. Isto é Património!









Mais umas centenas de metros e chegamos às Termas dos Cucos.






Entre os Cucos e a cidade, o rio Sizandro corre entre margens consolidadas por betão, uma obra de regularização do rio que veio na sequência das catrastóficas cheias de 1983. Ali está a tal Fonte dos Coxos, vista de cima. Para a fotografar de frente eu teria de me meter dentro do rio... Livra!





Agora a vereda é estreita, por entre vegetação densa. Mais duzentos metros e avistamos a estação da CP. Estamos de novo na cidade. Já não me apeteceu tirar mais fotos...



14.1.11

IMAGENS DO MEU OLHAR - Capela do Senhor do Calvário e paisagens

No Oeste estremenho não há xerifes, nem cóbois nem saloons...
Há outras coisas...
Ontem andei pelas aldeias de Matacães - com seu santuário do Senhor do Calvário - Ribeira, Abadia, Ereira, Loubagueira...
Havia neblinas a velarem os montes, envolvendo-as numa gaze de nuvens...





Igreja e Quinta do Juncal vistos da ermida


Matacães ao sol, vista da Ermida do Senhor do Calvário.Em tempos tentou-se mudar o nome para Aldeia de Nossa Senhora da Oliveira, mas não pegou.




Entre Matacães e Ereira, a neblina brincava com as dobras dos montes...
Fotos © Méon, Janeiro 2011
   

3.1.11

IMAGENS DO MEU OLHAR

A FONTE VELHA DA EREIRA

Sair de Torres Vedras pela estrada do Sobral de M Agraço. A cerca de 4 km cortar para Matacães,


 junto à Igreja de Nª Srª da Oliveira seguir pela direita em direcção à Ribeira de Matacães. Passar à Zurrigueira,


avançar mais um pouco e chegar à Ereira, já na freguesia do Maxial. Logo à entrada, por trás do moderno lavadouro público, do lado direito da estrada, encontra-se este pequeno fontanário rústico, com água sempre a correr. E que água!




Ao longo da estrada dá para concluir que a beleza da paisagem é inversamente proporcional à fealdade dos topónimos...



Caminho florestal à direita da estrada.Apetece caminhar por ali fora...
Fotos©Méon