Cubro-me de um remorso magoado
de nem sempre ofertar às palavras
a matéria lisa da luz
quando à noite, os teus passos
inundam a casa
pressinto, em cada quarto, uma chama
inesgotável
uma folha aberta ao ofício
das sílabas
pressinto, rente ao som
de algumas palavras (a palavra vento a palavra cais)
a rota de um outro navio
ancorado no teu peito
(Fernando Jorge Fabião)
de nem sempre ofertar às palavras
a matéria lisa da luz
quando à noite, os teus passos
inundam a casa
pressinto, em cada quarto, uma chama
inesgotável
uma folha aberta ao ofício
das sílabas
pressinto, rente ao som
de algumas palavras (a palavra vento a palavra cais)
a rota de um outro navio
ancorado no teu peito
(Fernando Jorge Fabião)
Foto: Nuno Monteiro, na Net
Mais uma vez chegam pelo correio palavras carregadas de intensa luminosidade, testemunhas de Vida viva!
Obrigado, Fernando!
Mais uma vez chegam pelo correio palavras carregadas de intensa luminosidade, testemunhas de Vida viva!
Obrigado, Fernando!
3 comentários:
Que alegria deve ser receber essas cartas! Obrigada por partilhares connosco!
Beijinhos
Sim, é muto bom sentirmo-nos olhados por quem tem tanta sensibilidade...
Fica bem, amiga!
Méon,
e cada carta traz um poema com tantas belas palavras com tanto sentir!!!!
Imensa a poesia de Fabião!!!!!!!
Beijinho.
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