5.12.08

TAMBÉM COMIGO...


À medida que conquistamos a maturidade tornamo-nos mais jovens. Comigo passa-se isso mesmo... pois mantive sempre o mesmo sentimento perante a vida desde os anos de rapaz; nunca deixei de encarar a minha vida adulta e o envelhecimento como uma espécie de comédia.


Cada percurso, seja ele rumo ao Sol ou rumo à noite, conduz à morte, a um novo nascimento, e as dores a ele associadas amedrontam a alma. Mas todos seguem esse percurso, todos morrem, todos nascem, pois a eterna Mãe devolve-os eternamente ao dia.
Hermann Hesse in Elogio da Velhice, Ed Difel, 2002
Foto © Méon, Choupal de Torres Vedras, 2008

3 comentários:

Anónimo disse...

É tão controverso este tema!... E tal como não há doenças há doentes assim creio que há a velhice embora uns a adoptem e outros a ignorem.

A propósito, como é que vai o reumático?

Joaquim Moedas Duarte disse...

Pois é... estas dores nas "cruzes"... E este ombro... A visícula... a...o...os... as...

Um dia ouvi a um homem qie tinha completado 70 anos: «Agora que estou a caminhar para a velhice...»

De facto, CS, tens razão...

Ai, dei um mau jeito ao artelho!E estes calos...

Unknown disse...

Méon,

e todos os tempos são tempos de caminhar...
mais do que o físico, mais do que o B.I., está o que se sente, o que se VIVE!!!

Beijinho.