Por vezes há poemas que nos saltam ao caminho, assim, inesperados, relâmpagos de palavras, estrelas candentes a riscarem as horas. Como este de António José Maldonado, um poeta obscuro numa página de A Poesia Contemporânea Portuguesa, de Fernando Guimarães (ed. Quasi, 2ª ed, Nov 2002)
Para ti a rosa,
este pequeno povo
de pétalas:
- só liberdade
servida por uma legião de chamas.
4 comentários:
Não conhecia. Obrigado!
Méon,
Uma rosa, então!!!!!
Beijinho.
Estimado Amigo,
Rosas e Liberdades combinam na perfeição!
Liberdade sem dor será a festa de feição...
Mas Liberdade não é verdade de qualquer maldizer,
de qualquer maldição,
nem a festa será feita sem chamas de afeição!
Um abraço amigo,
Maria Faia
Os poemas são como os lugares - mesmo que pouco vistos, jamais se esquecem ou deixam passar! Adoro vir aqui, sempre. Bem haja, amigo!
Abraço forte. Até breve. Azul.
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