Pronto! Lá vamos nós.
Olho à volta e toda a gente me diz que não tem paciência para mais uma campanha eleitoral. Eu também não! Há alturas para tudo e esta não é a altura para eleições. Esta evidência é assim tão difícil de entender pelos profissionais da política?
“Que se dê a palavra ao povo!” – diziam eles ontem.
Desgraçadamente há Sócrates ( Na 1ª República, com as devidas distâncias, houve um Afonso Costa...). E há um PS incapaz de se demarcar deste mitómano - um caso patológico! -, abrindo caminho a outras soluções.
E há um PR inepto em crescente estado de idiotia política.
E há uma esquerda à esquerda do PS que não é capaz de uma coisa comezinha: uma convergência política que atraísse os sectores mais à esquerda que ainda há no PS e, até, no PSD, e os sem partido mas desejosos de participarem. Ficam-se por acordos parciais e envergonhados...
E há um CDS que não passa de um rapazola gabarola e sem escrúpulos, outro caso patológico, que não pára de polir a colher para ir ao pote…
E há um PSD que nunca sabemos que cara tem. Que tão depressa atira Ferreira Leite para a última fila como a traz para a primeira - na esperança de que aquela cara devastada pelo azedume aterrorize o adversário?
E alguém imagina um confronto parlamentar entre Passos Coelho e os figurões que se profissionalizaram na retórica?
As eleições não vão resolver nada, até porque Sócrates vai continuar a atravancar a estrada.
E cá vamos nós, de solução em solução, até à dissolução final!
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