9.8.12

UM SÓ TRONCO DE CHAMAS, UMA ASA

Pinhal de S. Jorge, Batalha, 2012


(...)
dissolvo-me na sombra da paisagem,
separo-me de nós, de mim, serei só quase
a chama no carvão que fica ardendo
noite fora, noite fora.
acordaremos, já sei, transparentes e sábios,
do outro lado da criação do mundo;
uma mão presa à luz, outra nas trevas,
um só tronco de chamas, uma asa.

António Franco Alexandre
AS MORADAS  - 1 & 2
Lisboa, 1987

2 comentários:

Unknown disse...

Em nome de todos quantos arriscam a vida para preservar o reino da Mãe-Natureza...

Beijo.

Unknown disse...

Em nome de todos quantos arriscam a vida para defender a Mãe-Natureza...

Beijo.