"Nada é tão belo e legítimo como fazer bem e devidamente a nossa parte de homem. Nem ciência tão árdua como sabermos viver bem esta vida. E das nossas doenças a mais selvagem é desprezarmos o nosso ser." (Montaigne, citado por H. Bloom)
"Pela experiência que tenho de mim mesmo, encontro o bastante para me tornar sábio, se for bom estudante" (Idem)
"Eu penso que lemos para reparar a nossa solidão, embora no plano pragmático quanto melhor lemos, mais solitários nos tornamos." (H. Bloom, Onde Está a Felicidade, Relógio d´Agua, 2008)
Ninguém me conduz tão bem pelos bosques da leitura como H. Bloom. Gosto de Cortázar, Borges ou E. Vila-Matas mas Bloom dá-me a segurança de um professor competente, alguém que sabe e é humilde.
A leitura pode ser remédio e vício. Pode aproximar e afastar. Leio para não estar sozinho mas afasto-me de quem me rodeia. Ler, sim. Mas regressar.
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