OS DOIS FICARAM SUJOS
Um moleiro
E um carvoeiro
Travaram-se de razões;
Era um da cor da neve
Outro da cor dos carvões.
Cada qual deles teimava
Que o outro mais sujo estava;
Tinham ambos a mão leve,
Choveram os bofetões.
E qual foi o resultado?
Um ao outro se sujou;
Pois ficou,
O carvoeiro ,
Empoado;
E o moleiro
Enfarruscado.
Assim fazem as comadres,
Se começam a ralhar;
Assim fazem os compadres,
Se a política os separa:
Cada qual sem se limpar,
Consegue o outro sujar;
Nem é isso coisa rara.
Henrique O'Neill (1819-1889)
5 comentários:
Méon,
depois da "batalha" que acabei de travar...acho que estou mais ou menos como estes dois!!!!!
OPORTUNÌSSIMO!!!!!
Olá amigo
Cá estou de volta ao convívio dos amigos, pois os meu exames terminaram e agora tenho mais tempo para fazer uma visita mais prolongada. Espero que esteja tudo bem consigo e com a família.
beijos da amiga e conterrânea
Ana Paula
Avelã:
Percebo, embora a intenção não fosse caricaturizar o processo...
Espero que a noire tenha limpado as "sujidades"...
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Ana Paula
Seja bem-vinda! Espero que os exames tenham corrido bem!
Gosto de a ver por cá...
Lá irei aos Patudos...
VAI PO KARALHO MEU
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