... que continua fresco como no início: A PAIXÃO, de Almeida Faria:
«A manhã, quente e abafada, completamente estática, ardendo em clarabóias e, para fora da vila, ao longo da longa estrada, dói no olhar e na memória, clara como página sem nada.»
... e o homem até é muito simpático. Também o vi no lançamento de um livro, no Palácio Galveias, em Lx. Este é um dos livros que na altura não consegui ler porque não estava maduro para ele. Mas folheei-o, depeniquei páginas e achava que havia ali algo que eu não conseguia apreender. Agora é bem diferente...
É verdade! Quantas vezes encontramos algo que parecia perdido no tempo. Outras vezes sorrimos ao ver que sublinhámos frases e agora não percebemos porquê. Ou então descobrimos outras que passaram a fazer parte do nosso rol de citações e já nem sabíamos de onde vinham... Velhos e fièis amigos, os nossos livros. Que envelhecem connosco, vão ficando amarelinhos, o papel muito seco... Como a nossa pele...
4 comentários:
Estive uma vez à conversa com o Almeida Faria, andava eu nos 1º e 2º ano da Faculdade. Li logo A Paixão com outro entusiasmo!
:)
Beijinho
Méon,
e a revisita aos livros que se escondem nas prateleiras...resulta, nas mais das vezes, em prazer redobrado!
Beijinho.
Xantipa:
... e o homem até é muito simpático. Também o vi no lançamento de um livro, no Palácio Galveias, em Lx.
Este é um dos livros que na altura não consegui ler porque não estava maduro para ele. Mas folheei-o, depeniquei páginas e achava que havia ali algo que eu não conseguia apreender. Agora é bem diferente...
Avelã:
É verdade! Quantas vezes encontramos algo que parecia perdido no tempo. Outras vezes sorrimos ao ver que sublinhámos frases e agora não percebemos porquê.
Ou então descobrimos outras que passaram a fazer parte do nosso rol de citações e já nem sabíamos de onde vinham...
Velhos e fièis amigos, os nossos livros. Que envelhecem connosco, vão ficando amarelinhos, o papel muito seco... Como a nossa pele...
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