Um rio na infância: memória líquida do paraíso inicial. Mudança e continuidade, viagem e destino. Imagem do tempo que corre, o rio!
Toda a infância é dor de crescimento. O que lhe dá encanto é a recordação de termos vIsto as coisas pela primeira vez. No livro que me deste, ressurge toda a luz dessa visão, quando o Tejo era a grande fronteira para o mundo, o desafio perigoso de o navegar em corpo ou em barco.
Muito bonitas, as imagens da infância deste rio, o Tejo, algures na Serra de Albarracin, lá para Castillha La Mancha. Pequenas nascentes que nada prometem...
Muitos quilómetros mais a sul e a oeste, nos campos de Alpiarça, elas transformaram-se no magestoso rio que encheu os olhos do miúdo que eu fui.
Agora de novo o vi, como da primeira vez, nos teus olhos maravilhados...
2 comentários:
Méon,
e o imenso Tejo cabe inteiro na MEMÒRIA!!!!
Como água que corre...
Beijinho.
O Tejo...sempre a inspirar!!
Bom Ano
bjs
Enviar um comentário