a fava
espero que me calhe aquela fava
que é costume meter no bolo-rei:
quer dizer que o comi, que o partilhei
no natal com quem mais o partilhava
numa ordem das coisas cuja lei
de afectos e memória em nós se grava
nalgum lugar da alma e que destrava
tanta coisa sumida que, bem sei,
pela sua presença cristaliza
saudade e alegria em sons e brilhos,
sabores, cores, luzes, estribilhos...
e até por quem nos falta então se irisa
na mais pobre semente a intensa dança
de tempo adulto e tempo de criança.
(Vasco Graça Moura)
O meu abraço forte para os viajantes da net que por aqui vão passando, dia após dia, e que me ajudam a pensar que a AMIZADE existe, e me incentivam a partilhar palavras, músicas, pensamentos, imagens, ironias, humores diversos...
Alguns passam em silêncio, outros deixam recado, uns e outros ajudando a que esta não seja uma rua deserta.
Obrigado, Amigos meus! Que o vosso caminho continue paralelo ao meu! E que a BONDADE, essa forma superior de ser-se Humano, vos proteja da indiferença e da solidão.
3 comentários:
Méon,
qual fava??????
já não há!!!! A ASAE não deixa!!!!!! ehehehe
mas reunimo-nos nos votos e...no bolo, no bacalhau, nas filhós!!!!!!
Beijinho doce!
Amigo
Passei para desejar a continuação de Boas Festas com saúde e Paz para si a a família mais chegada.
Até para o ano de 2010 e seja de menos dificuldades a todos os níveis.
bjos natalinos
A amiga
Ana Paula
Como poeta gosto de Vasco Graça Moura, além de que é meu vizinho.
A amizade existe é verdade, aqui estou para o provar.
beijinhos
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