Dia de mercado, quatro e meia da tarde. A Legião Condor, de Hitler, experimenta novas técnicas de bombardeamento sistemático sobre a cidade histórica basca, Guernica.
Foi um êxito. Durante quatro horas, vagas sucessivas de aviões Heinkel 111 despejaram bombas incendiárias sobre uma população indefesa.
Dois dias depois, as tropas de Franco entraram na cidade, acusando os nacionalistas bascos de terem incendiado a cidade, no que logo foi desmentido pelos pilotos alemães, que se gabaram do feito. A República popular caía, assim, aos golpes dos fascistas espanhóis, sempre apoiados por Hitler e por Salazar.
Ruínas de Guernica
"Guernica", de Pablo Picasso, foi a pintura ícone da minha geração. Não havia estudante que não tivesse uma pequena reprodução na parede do quarto.
Quando o vi, em 2008, no Museu Rainha Sofia, em Madrid, percebi a tremenda força que dele se desprende. Tal como eu, muitas pessoas olhavam em silêncio e choravam.
1 comentário:
Também eu tive uma GRANDE reprodução
no meu quarto....mais pela força....
do que pelo simbolismo..
Abraço
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