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Renovam-se os rituais da amizade. Setembro chegou e com ele os sinais de um poeta enorme, no coração e na escrita.
Recolho, comovido, a dádiva dos seus poemas. Partilhando com os meus amigos...
SEBES
O movimento lento da câmara
a partir do céu:
- casas sitiadas pelo abandono
sebes, cancelas de madeira
a solidão rumorosa dos salgueiros.
A criança:
- o verde não é meu é de quem o apanhar.
Ama-se o frio
como quem transpõe os umbrais de luz
e anuncia o amor
Fernando Fabião
1 comentário:
Méon,
neste mês tão bonito nada melhor que a excelência da Poesia!!!!
E as palavras e o sentir de Fabião são um momento especial.
Beijinho.
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