(...)
Quando vier a primavera,
Se eu já estiver morto.
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma.
(...)
(Alberto Caeiro, Poemas Inconjuntos)
Fernando Pessoa: falecido em 30 de Novembro de 1935
Sem comentários:
Enviar um comentário