«Ler os grandes livros não faz de uma pessoa um «literato»; mas acontece que as notáveis intuições de Dostoievsky, a riquíssima imaginação Shakespeare e a luminosa sabedoria de Goethe se transmitem efectivamente ao leitor, pelo menos em parte; e se transmitem de tal maneira que, quando se encontra em contacto com o caos da vida corrente, a pessoa sente virem à superfície certos contornos, formulações soltas e flutuantes, que se assemelham às formas de uma pintura clássica, e que conferem aos seres humanos e aos objectos uma grandeza que ultrapassa aquilo que apenas é visível a um olhar superficial.» (John Cowper Powys)
(Epígrafe in: OS GRANDES LIVROS, Anthony O’Hear; Aletheia Editores, 2ª ed, Lx, 2010)
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