20.9.11

A SOMBRA DOS ELOENDROS

Caminho do Barro, Torres Vedras (Foto © Méon)

No céu de cristal puro arfam asas.
O ar rescende à flor dos eloendros.
Do campo quente sobe um largo bafo,
como que de abandono ou de fogueiras.
Aqui até as sombras são vorazes.

 Poema de Armindo Rodrigues, in:
Ocasional a Vida, Dom Quixote,
Lisboa, 2004


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