Fotos (C) Méon
Viver na Beira-Mar
Nunca o mar foi tão ávido
quanto a minha boca. Era eu
quem o bebia. Quando o mar
no horizonte desaparecia e a areia férvida
não tinha fim sob as passadas,
e o caos se harmonizava enfim
com a ordem, eu
havia convulsamente
e tão serena bebido o mar.
Fiama Hasse Pais Brandão, in "Três Rostos - Ecos"
quanto a minha boca. Era eu
quem o bebia. Quando o mar
no horizonte desaparecia e a areia férvida
não tinha fim sob as passadas,
e o caos se harmonizava enfim
com a ordem, eu
havia convulsamente
e tão serena bebido o mar.
Fiama Hasse Pais Brandão, in "Três Rostos - Ecos"
9 comentários:
Belísimas imagens Méon! Duas praias que também aprecio muito.
O Poema de Fiama Hasse Pais Brandão é tão belo, que não posso dizer mais senão da ternura e da vida com que o senti.
Nem sempre sei comentar pesia, como é este o caso. A arte é algo que se bebe como este mar.
Beijos
Branca
P.S. Felicidades para o João
Brancamar:
Obrigado, fico sensibilizado. Muito!
Bj
Bela série fotografica.....diria que
com alguma arte....Lindo poema
Abraço
Obrigado Andrarte.
Abraço.
parece que a Fiama foi à praia. sim sr.
gosto deste mar assim.
A poesia se confunde com o mar que também só vemos assim ,poeticamente.
Li de um certo autor que "os textos, se olham e as fotografias se lêem".
Sábia a frase , em cada olhar uma leitura não é?
Parabéns Méon pelo seu espaço e seus belos olhares.
abraços
Estás a ficar mestre ma fotografia!!!
Bjs
só um pormenor,.. é são pedro de moel e não muel
Seja então "Moel"
Obrigado, ó anónimo!
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