Quem as não tem?
Sabemos o que Fernando Pessoa escreveu sobre isso. E lemos, há uns anos, as cartas que ele escreveu, ridículas naturalmente. Como também lemos as de Ofélia, de publicação mais recente. Ela, muito mais produtiva (129 cartas), ele nem metade escreveu (51).
A novidade é esta edição em que se juntam os dois conjuntos epistolares, já anteriormente editados mas em separado: Cartas de Amor de Fernando Pessoa (Lisboa: Ática, 1978) ; Cartas de Amor de Ofélia a Fernando Pessoa (Lisboa: Assírio & Alvim, 1996).
O volume actual, já à venda embora tenha a data de edição de Setembro de 2012, com a chancela Assírio& Alvim agora pertença da Porto Editora, apresenta-se como o nº 13 da colecção Pessoana e tem 367 páginas.
Pessoalmente o que me toca mais é a impressão de profunda humanidade que se desprende destas páginas, outrora íntimas. Hoje são públicas pela exposição pública de quem as escreveu, sobretudo pela genialidade da obra de Fernando Pessoa. Mas é essa humanidade, como que um desamparo de seres frágeis e sujeitos às leis dos afectos do comum dos mortais, que me comove e emociona.
Hei-de postar aqui algumas passagens desta correspondência tão bonita e tocante.
2 comentários:
Vou ficar atenta Méon.
Nem sempre tenho oportunidade de ler blogs com informações sobre livros e seus autores.
Obrigada .
Gosto dessa exposição de ternuras ,desse 'desamparo', desses afetos ...na verdade 'imortais'
abraços
Obrigado, Lis, pela presença e comentários que vai deixando.
Tenho andado ocupado mas quando puder hei-de fazer o que prometi...transcrever passagens interessantes destas cartas.
Bj
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