11.7.12

VERMELHA FLOR TENRINHA...





LEMBRANÇA

Foi naquela tarde,
 já distante...

Mas foi tão nítido e tão vivo,
Amor!, o beijo que me deste,
que não consegue ser saudade.

Flor cálida, vermelha flor tenrinha
que nos lábios contentes me deixaste...

Triste, já o Outono se avizinha.

Só essa flor não quer tombar da haste...

(Sebastião da Gama,
Cabo da Boa Esperança,
Ed. Ática, Lx, s/d)
Foto (C) J Moedas Duarte

4 comentários:

Lilá(s) disse...

Gosto tanto delas, fragéis, de uma leveza incrivél!
Bjs

Joaquim Cosme disse...

Texto lindo. Foi pena Sebastião da Gama ter morrido tão novo.
Joaquim Cosme

Joaquim Moedas Duarte disse...

É verdade, amigo J Cosme.
Mesmo assim deixou uma obra poética assinalável.

Abraço

Joaquim Moedas Duarte disse...

É verdade, Lilá(s). E quando cedemos à tentação de as apanhar, elas morrem de imediato. Só no campo vivem...

Bj