12.2.08

CHORA


(Terbrugghen)


Só, incessante, um som de flauta chora,
Viúva, grácil, na escuridão tranquila,
- Perdida voz que de entre as mais se exila,
Festões de som dissimulando a hora.
(...)
A flauta débil... Quem há-de remi-la?
Quem sabe a dor que sem razão deplora?
(Camilo Pessanha)

4 comentários:

avelaneiraflorida disse...

E como o som da flauta encontra, nos versos de Pessanha, a gratificante tranquilidade ...

Joaquim Moedas Duarte disse...

Pode ser uma saída...

D. Maria e o Coelhinho disse...

E EU ???

ESTOU FARTA DE CHORAR!


Da. MARIA

Joaquim Moedas Duarte disse...

Pois, D. Maria, é o que sucede quando os coelhinhos se perdem pelo mundo (este ou... o outro!).
Apareça sempre. Nem só de flautas vive este blogue...