Nas constantes releituras do que tenho aqui, volto a abrir este livro.
Estranhamente, a velha canção parece escrita hoje...
4ª CANÇÃO
Roga por nós, ó pátria, ó sonho sem fronteira!,
por nós a quem recusam a alegria,
a liberdade,
o pão de cada dia,
a vida verdadeira!
Ó pátria, canta! Do teu presepe imaginário
ergue a voz dulcíssima, magoada,
e estilhaça de esperança as paredes do aquário,
ó pacifica pomba engaiolada!
Contigo iremos pela noite fora,
cantando «Erguendo rútilas bandeiras
por sobre aldeias, campos, sementeiras,
como os arcanjos portadores da aurora».
1 comentário:
Em tempos marchou-se contra os bretões.
Depois marchou-se contra os canhões.
Agora temos todos que marchar
Contra quem nos anda a enganar.
Joaquim Cosme
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