Belo com um deus romano
" Humano, demasiado humano"... Adeus, Paul Newman!
Lembro-me bem: vi O PRESIDIÁRIO quando estava no 2º ano da Faculdade de Letras, vivia então na residência universitária do Lumiar. Acabado o filme ( passado pelo Cineclube Universitário) , fomos ao BARÃO, um restaurantezinho de bairro onde comíamos o bitoque a preço de conta.
Comemos em silêncio, sufocados de emoção. É que tínhamos ainda nos olhos as imagens da rebeldia e da insubmissão daquele prisioneiro interpretado por Paul Newman, imagem do homem vertical e destemido, indomável até à morte.
E nós ali estávamos, cobardolas, rangendo os dentes em surdina num Estado totalitário, incapazes de um acto de bravura. Paul Newman passou a ser o meu herói. Porque, também na vida real, afirmou a dignidade do homem contra os poderes estabelecidos.
Morreu ontem. Viverá sempre nos filmes em que entrou.
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1 comentário:
Méon,
Paul Newman merecerá ser sempre e justamente evocado!!!!
Um homem para além da sétima Arte!!!!
Beijinho.
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