19.7.10
PALAVRAS QUE QUEIMAM
" Ó ardor banal da mocidade! como cantava ou chorava Antero. Banal e repentino! Mas o tempo só vale como qualidade. O existir é tudo, ou seja durante um grito ou um sorriso... Um grito parece eterno; e um sorriso é capaz de queimar um século. Sim, o existir é tudo; e, por isso, existimos para nada. Somos o nosso princípio e termo, o alfa e o ómega de nós próprios, um mérito absoluto ou inútil. Inutilidade significa Divindade." (Teixeira de Pascoaes, O Penitente(Camilo Castelo Branco), Assírio & Alvim, Lisboa, 2002)
Foto © Méon
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Méon,
existir...como a água que corre!
Beijinho.
Enviar um comentário