"A palavra é a substância dúctil do silêncio".
Subitamente João Moita, meu conterrâneo de Alpiarça, irrompe pela minha casa com dois livros de poesia e afirma-se com voz poderosa e inesperada: O VENTO SOPRADO COM SANGUE(2009) e MIASMAS (2010).
Eu já AQUI lhe tinha feito referência em 22 de Agosto de 2009.
A melhor forma de te agradecer a oferta, caro João Moita, é dar pública forma ao meu apreço.
Assim:
É no zimbório que a palavra se insinua e eleva além do sentido.
É do alto que ela zela pelo silêncioaté não se ouvir mais que o cobre soprado pelo vento
e uma cabeça furiosa aspergindo o seu ácido branco.
Aqui não há lugar para gárgulas envenenadas.
In: O Vento Soprado Como Sangue
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