24.1.11

PRESIDENCIAIS: DIZER UMAS LÉRIAS...

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Fechada a televisão, noite dormida, novo dia. O primeiro do segundo mandato de um Presidente previsível. Um homem que foi primeiro-ministro durante dez anos, tem cinco de Presidente, e é profissional da Economia e das Finanças, não foi capaz de me esclarecer sobre a crise em que vivemos, sobre a maneira como actuam os tais “mercados”, sobre a falta de competitividade da nossa economia, sobre as soluções para o desemprego.
Mas é um homem honesto, apesar de só ter nascido uma vez! Quem sou eu para contestar? A maioria que nele votou acha que ele é que é o homem certo, então, tá bem…

Os outros candidatos?

M. Alegre acreditou que se pode servir dois senhores sem perder a cara. Não sei se vai aprender alguma coisa com o desastre… Se tiver juízo mete o papel para mais uma reforma e vai pescar trutas em paz.

F. Nobre roçou o ridículo quando falou que só não ia para Belém se lhe metessem um tiro na cabeça. Não foi preciso ninguém disparar. Vai guardar o meio milhão de votos para fazer o quê? Mas voltará a assumir as funções de Presidente da Assembleia Geral do tal  Instituto de doutrina monárquica, estou certo.

F. Lopes, quem o ouvisse ontem, diria que tinha tido uma vitória estrondosa. Não lhe passa pela cabeça tentar perceber porque é que “os trabalhadores e o povo” não votaram massivamente nele. Quando é que os comunistas portugueses serão capazes de uma reflexão sobre o isolamento político em que vivem, iludidos com o êxito anual da festa do Avante, que nunca tem correspondência nas urnas?
O tal Coelho saiu mesmo da cartola! Só pela azia que provocou ao bokassa da Madeira valeu a pena o trabalho.
Quanto ao Moura, foi o que se esperava. Nem me apetece dizer nada. Tá na hora do almoço…

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