FOLHA
Era uma folha pousada
no cotovelo do vento:
e pairava, deslumbrada,
entre morte e movimento.
Era uma folha:lembrava
de tão frágil, o momento
em que a vida me ficava
escrava do teu juramento.
Era uma folha: mais nada.
Antes fosse esquecimento!
David Mourão-Ferreira in
Os Quatro Cantos do Tempo
1 comentário:
Méon,
e a folha também se desprendeu nas palavras de NERUDA... e ganhou VIDA!!!
Os poetas sabem.
Beijinho.
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