O que nos deslumbra é a textura, a cor e o sabor. Vi-as ontem, na aldeia de Donas, Fundão, de onde trouxe uma carrada delas. Degustamo-las devagar e de olhos em alvo... e lembrando o trabalho de quem as apanhou, cesta no braço, no chão ou em cima de escadas, ao sol bem quente da Cova da Beira... e de quem as escolheu, encaixotou e carregou para transporte.
Na carne vegetal
cravo os dentes
e deixo escorrer o sangue
que a polpa encerra
Cerejas como as conversas
minha sede amansada
sol transformado
em sumo da terra
Texto e fotos: J Moedas Duarte
5 comentários:
Uma delícia de ver e comer Méon
Muito bom também conhecer o fruto na árvore,já que aqui a produção é praticamente inexistente , só importamos.
Gosta de fazer-nos inveja degustando-as assim devagar rsrs
um abraço e adorei sua edição.
um abraço de fim de semana
* ah lembrei de dizer que bem poderia eliminar as letrinhas que o blogger inventou pra criar impecilho aos leitores , além de não ter segurança alguma as letras vem embaralhadas e temos que adivinhar rs
indo em configurações consegue eliminá-las e eu ficaria agradecida.
_ se nao o fizer,claro que nao impedirá que eu volte ... rs
abraço
"Cerejas como as conversas
minha sede amansada". Genial, Joaquim! Parabéns
Hum, que lindas, e o paladar conta lá, é muito aromático e docinho?
Bjs
Gostei das suas cerejas! Tão lindas.
As fotografias do Convento de Santa Clara também...
Obrigada pela mensagem que deixou no meu "Júlio Dinis"!
Abraço
Gostei das suas cerejas! Tão lindas.
As fotografias do Convento de Santa Clara também...
Obrigada pela mensagem que deixou no meu "Júlio Dinis"!
Abraço
Enviar um comentário