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O sentido normal das palavras não faz bem ao poema.
Há que se dar um gosto incasto aos termos.
Haver com eles um relacionamento voluptuoso.
Talvez corrompê-los até a quimera.
Escurecer as relações entre os termos em vez de aclará-los.
Não existir mais rei nem regências.
Uma certa luxúria com a liberdade convém.
Manoel de Barros, in “O Guardador de Águas”
(Poema enviado por Cid Simões)
2 comentários:
Estive por aqui em visita ao seu blog! Abraços Ademar!!
Méon,
e o principal das palavras é elas existirem sem complexos, sem estreitezas de pensamento.
Quando nos assenhoreamos das palavras e as encerramos nelas próprias , o pensamento perde a LIBERDADE!
Beijinho.
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