2008 despede-se, deixando ruínas por esse mundo fora. Gaza sucumbe sob as bombas sionistas, num inferno sem solução. Criado, não nos esqueçamos, pela espantosa cegueira política dos países que apadrinharam a invenção de Israel, em 1948.
E vou lendo balanços... ao jeito do lojista que os faz para saber a quantas anda. Já ontem me expliquei.
E hoje, na leitura dos jornais, encontrei este "ouro de prosa", do B-B.
Confesso que me irrito muitas vezes com aquele ar de con-vencido da vida que o homem transmite, a atirar aos conterrâneos a sua visão profeticamente sofrida das coisas. Mas a idade tem-no feito mais humilde, é um facto. E faz crónicas de prosa magnífica. Acho eu...
Por isso, mais uma ligação para quem quiser partilhar...
Porque também ele fala de ruínas, matéria residual dos sonhos...
Foto© Méon [ Ruínas do Convento de Penafirme, Torres Vedras]