12.10.12

Ó PÁTRIA, SENTE-SE A VOZ...









Nas constantes releituras do que tenho aqui, volto a abrir este livro.
Estranhamente, a velha canção parece escrita hoje...









4ª CANÇÃO

Roga por nós, ó pátria, ó sonho sem fronteira!,
por nós a quem recusam a alegria,
a liberdade, o pão de cada dia,
a vida verdadeira!
 
Ó pátria, canta! Do teu presepe imaginário
ergue a voz dulcíssima, magoada,
e estilhaça de esperança as paredes do aquário,
ó pacifica pomba engaiolada!

Contigo iremos pela noite fora,
cantando «Erguendo rútilas bandeiras
por sobre aldeias, campos, sementeiras, 
como os arcanjos portadores da aurora».

1 comentário:

Joaquim Cosme disse...

Em tempos marchou-se contra os bretões.
Depois marchou-se contra os canhões.
Agora temos todos que marchar
Contra quem nos anda a enganar.
Joaquim Cosme