![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMDDNGl3BoDbwnyvwbDu3IS6tsZ3-iOUyLOKAO5bqs-iRq722bZqfDA75BTbFPJjOQVnVe7SLsb23aRiGGKRBObO3wl8s-RMCqLIFzDm4RueYQ7GoNtPB5CeP-XaIr6pVCWh9Vvy-U1FY/s400/112399861_ZkCY9x9f_Torres_Vedras8091.jpg)
AQUEDUTO
Ficou ali à entrada da vila
ano após ano após
o século dezasseis ao longe,
e havia água.
Agora todos os dias a morrer
são dois quilómetros tristes
de tristes arcos, ó triste
criatura parada de cada lado
do rio. Feliz de quem passa
por te ver
pedra a pedra no ar pregado,
para te ver sem água a correr
à porta da tabacaria:
ó meu querido postal ilustrado.
Luís Filipe Rodrigues
Um poema que me chegou hoje, em jeito de brincadeira afectuosa.
1 comentário:
Ó Luís, ó Moedas! Escrevam sempre e partilhem sempre connosco.
Enviar um comentário