O POETA PÁRA, OLHA E ESCREVE...
Estrada de Castelo Branco a Tomar, 30 de Setembro de 1941
INSTANTE
A cena é muda e breve:
Num lameiro
Um cordeiro
A pastar ao de leve;
Embevecida,
A mãe ovelha deixa de remoer;
E a vida
Pára também, a ver.
Miguel Torga
4 comentários:
Um poema simples, curto mas cheio de profundidade.
Beijinhos
O "meu" TORGA!!!!
O "MEU" mundo da Terra!!!
"Brigados" por este post, MÈON!!!!!
Amigo conterrâneo:
Que ternura neste fim de tarde de domingo! Soube-me bem voltar a ler este poema.
Um abraço
Torga diz o que não somos capazes de xprimir. Missão dos poetas...
Obrigado pela vossa visita!
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