15.7.07

VIAGEM

O POETA PÁRA, OLHA E ESCREVE...


Estrada de Castelo Branco a Tomar, 30 de Setembro de 1941

INSTANTE

A cena é muda e breve:
Num lameiro
Um cordeiro
A pastar ao de leve;

Embevecida,
A mãe ovelha deixa de remoer;
E a vida
Pára também, a ver.

Miguel Torga

4 comentários:

Ema Pires disse...

Um poema simples, curto mas cheio de profundidade.
Beijinhos

avelaneiraflorida disse...

O "meu" TORGA!!!!
O "MEU" mundo da Terra!!!
"Brigados" por este post, MÈON!!!!!

Anónimo disse...

Amigo conterrâneo:
Que ternura neste fim de tarde de domingo! Soube-me bem voltar a ler este poema.

Um abraço

Joaquim Moedas Duarte disse...

Torga diz o que não somos capazes de xprimir. Missão dos poetas...

Obrigado pela vossa visita!