Tempo e lugar: poucas vezes a identidade é tão perfeita.
Azenha de Santa Cruz, Torres Vedras(foto Méon)
Fernando Jorge Fabião visitou-me um dia destes. Com um poema na mão e os olhos iluminados.
Nítido, puro, límpido.
Casa habitada de alvura à beira mar.
ESCREVER
porque escrever
é uma coisa indestrutível
como residir na casa branca
da infância
ou convocar aromas, utensílios
colheitas iluminadas.
quero habitar a árvore
até alcançar a ciência dos ramos
e escutar a perplexidade do verde.
3 comentários:
O poema é bonito...mas desculpe....o meu olhor ficou preso à Foto..Uma beleza. Até parece um sítio novo para mim...Nunca reparei neste angulo!!!!
Abraço
Obrigado, amigo.
De facto... uma foto vulgar, tirada com um telemóvel, sem edição especial. Mas, com a sorte de ter encontrado esta luz , resultante do crepúsculo e das luzes artificiais que se tinham acabado de acender.
Uma foto bonita para um poema de que gosto muito.
Gosto muito, aliás, de toda a poesia do Fernando Jorge Fabião, nosso conterrâneo.
Que linda foto! parece uma pintura!
Beijinhos
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