7.5.08

TERNURA

Tranquila e serena
a nossa casa
nos quatro cantos
o sol do meio-dia

à tua espera alegre
e descansada
injecto-me de amor às
escondidas

Sobre a garganta passo
os dedos espessos
e a roupa uma a uma
vai caindo

para que então amor
com os teus dedos
quando vieres me vás
depois vestindo

Maria Teresa Horta
Poema: À TUA ESPERA.
(c) Foto "Olhares"

4 comentários:

LeniB disse...

A Teresa Horta tem poemas lindíssimos.
Estás de parabéns outra vez, por nos ofereceres momentos tão bonitos.
bjs

Joaquim Moedas Duarte disse...

Lenib

Uma das melhores coisas da vida é frequentar os poetas - tu sabes bem.

Beijinho para ti e... "lembranças" aos amigos lá da escola!

avelaneiraflorida disse...

Méon,

Oh, as casas, as casas, as casas...

elas dizem tanto de nós!!!!
tanto como o poema!!!!

Vera Márcia disse...

Ao ler o poema, senti que estava a "redescobrir" a minha velha infancia passada numa velha casa numa minha tao tenra idade. Adorei. Senti cada canto dakela casa ao ler o poema. senti o cheiro que de lá provinha...só em pensamente, voltei aos meus 4anos...e adorei!:)
Gostei muito deste seu cantinho. Cheio de emoção...
Um bem haja.