30.11.07



Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das estações
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
(...)
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.

Não tenho ambições nem desejos.
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
(Alberto Caeiro, de O Guardador de Rebanhos)
A seguir e a olhar.

3 comentários:

avelaneiraflorida disse...

Méon, Meu Amigo,

Uma das mais bonitas...de Alberto Caeiro!!!!!

Apetece andar pelos campos, quando cai a tarde outonal...
UM BOM RESTO DE DIA!!!!

Joaquim Moedas Duarte disse...

De um quadro bucólico, F. Pessoa/Caeiro fez um inesquecível poema da vida simples, descomplicada.

PARA TI TAMBÈM!

Pedro Mota disse...

Uma das minhas "pessoas" preferidas...um dos meus poetas mais admirado...

Já tenho onde ganhar o meu tempo com tanta coisa boa para ler nestes dois blogs!

Um abraço grande , gostei de o conhecer