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Guardo na pele a luz da tinta
é aí que as palavras ardem
à passagem do sangue
na pele tudo é profundo
ouve-se a água no início do sono
flor estilhaçada na sombra dos dedos
e um talento vagoroso
percorre as veias
uma promessa de paz ilumina as roseiras
dirás que o corpo é uma casa de sol
um relãmpago breve na paisagem
(Fernando Jorge Fabião, Nascente da Sede, ed. Ulmeiro)
(Foto: "1000 imagens")
2 comentários:
A poesia do Fabião ...
conheci-a...algum tempo atrás. Todavia não voltei a lê-la!!!!
acho que tenho andado "muito distraída"!!!!
"brigados", Méon, por a teres trazido aqui!!!!
Voltarei com mais... Gosto muito do que ele escreve.
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