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«A indiferença é feroz. Constitui o partido mais activo e sem dúvida o mais poderoso. Permite todas as arbitrariedades, os desvios mais funestos e mais sórdidos. Este século é um trágico testemunho disso.
Obter a indiferença geral representa, para um sistema, uma vitória maior que qualquer adesão parcial, ainda que considerável. E é, de facto, a indiferença que permite as adesões maciças a certos regimes; das consequências sabemos nós.»
Do livro O HORROR ECONÒMICO, de Viviane Forrester, Lisboa, Ed. Terramar, 1997.
«A indiferença tem um poder devastador. Ela é a companheira doentia do dominador e opressor, também dos que preferem as desigualdades, a violência, o ódio e a morte. Os indiferentes, de uma forma ou de outra, ferem, rejeitam, excluem, matam. Está correcta a conclusão: o contrário do amor não é o ódio, mas a indiferença.» ( Guilherme Lieven)
3 comentários:
Méon,
não é "indiferente" a mudança do nome...
Um espaço ESPECIAL. SEMPRE!!!
Beijinho.
vale a pena refletir sobre isto, sem dúvida.
Bjs
Sem dúvida um livro muito actual. Dá que pensar.
Abraço
Fique bem
Ana Paula
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