Nada sei destes avanços científicos, a não ser as pequenas aproximações que vou lendo aqui e ali, nada de sistemático. Vejo-me a tentar perceber o mundo e a vida com o olhar aflito do meu avô que não sabia ler...
Por exemplo: acabo de saber que morreu há uma semana um dos grandes matemáticos do nosso tempo, o tal que propôs o conceito de "geometria fractal", Benoît B. Mandelbrot (Varsóvia, 20 de Novembro de 1924 — Cambridge, 14 de outubro de 2010), matemático francês de origem judaico-polonesa.
Cá está: este homem foi responsável pela minha ignorância absoluta acerca de tudo o que não cabe na tradicional geometria euclidiana, a que eu estudei.
Bastou ir à wikipédia para me sentir soterrado numa montanha de ignorância da qual jamais conseguirei sair. Sei que todas estas descobertas estão na base dos incríveis avanços tecnológicos de que todos beneficiamos hoje. O que me deixa perplexo e me faz sentir, cada vez mais, próximo do bosquímano que encontrou uma garrafa de coca-cola no filme "Os Deuses Devem Estar Loucos".
Ainda por cima as imagens de fractais ( se é que me posso exprimir assim...) são de uma incrível beleza, como se vê pelos exemplos...
2 comentários:
É uma perplexidade ...de facto
Aprecio todo o género...mas nada
sei da sua formaçãO...Outros tempos...
Abraço
Olha só Méon, essa coisa de fractal?...
E o que diria seu avô sobre a informática? Esta velocidade de comunicar pela matemática binária?
Inclusive tudo que é surge, parece tão distante da gente, mas esta distância é só diante da vontade que temos de conhecer as possibilidades que a vida oferece, entre os sentidos, as cores, as palavras, as pessoas, e o mundo que nos cerca e ao mesmo tempo nos invade, com o despertar de tanta informação.
Acima você tem uma área de ópera, existe maior mistério do que a composição de uma ópera, da atuação de um tenos diante do que sentimos... Explicar como?
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