16.10.07

ADRIANO, SEMPRE



“Em memória de Adriano”

“Nas tuas mãos tomaste uma guitarra
copo de vinho de alegria sã
sangria de suor e de cigarra
que à noite canta a festa da manhã.


Foste sempre o cantor que não se agarra
O que à terra chamou amante e irmã
Mas também português que investe e marra
Voz de alaúde e rosto de maçã.


O teu coração de oiro veio do Douro
Num barco de vindimas de cantigas
Tão generosas como a liberdade


Resta de ti a ilha dum tesouro
A jóia com as pedras mais antigas
Não é saudade, não! É amizade...”


(poema de José Carlos Ary dos Santos)




Agradeço à Maria o ter-nos acordado a "memória".


Vale a visita: AQUI!

3 comentários:

avelaneiraflorida disse...

Méon,

Esta voz NUNCA se calará enquanto houver MEMÒRIA!!!

Lindo poema de um outro enorme nome das nossas letras!!!!

Joaquim Moedas Duarte disse...

Adriano está vivo entre nós! Enquanto vivermos!

Maria disse...

Por muito que a gente faça nada é suficiente para o TANTO que ele nos deu...