ELEGIA EM CHAMAS
Arde no lar o fogo antigo
do amor irreparável
e de súbito surge-me o teu rosto
entre chamas e pranto, vulnerável:
Como se os sonhos outra vez morressem
no lume da lembrança
e fosse dos teus olhos sem esperança
que as minhas lágrimas corressem.
(Carlos de Oliveira)
5 comentários:
Linda escolha!!!!
Nascerá mais uma Pàgina Memorável!
Continuação de bom trabalho!
Obrigado, Avelã. A tua presença e estímulos constantes ajudam-me a não desistir.
Que o Sol te brilhe!
ESta elegia é muito bonita. As metáforas enchem-nos o ser de uma chama que nos queima de amor e paixão.
Carlos de Oliveira foi neo-realista e um grande poeta.
Rui Caetano:
já fui ao seu blog e deixei "recado". Obrigado pela passagem...
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Vieira Calado:
Tenho uma coisa gira a dizer-lhe mas hoje vou estar fora. Só amanhã...
Até lá, saudações.
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