10.9.07

POEMAS DE MÃO EM MÃO ( I I )




No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.



E, no planeta, um jardim,

e, no jardim, um canteiro;

no canteiro uma violeta,

e, sobre ela, o dia inteiro,



entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta

( Cecília Meireles )

2 comentários:

avelaneiraflorida disse...

Cecília Meireles deixa suspensas as palavras do poema...como um brisa...
A naturza delicada parece um desenho de aguarela...

Que bom começar o dia...neste canteiro!!!!!

UM DIA BOM!!!!

Joaquim Moedas Duarte disse...

Obrigado, Avelã.
Espero que as horas no velho relógio ( o tal que mal conseguiste fotografar...) sejam de vida intensa.
Viva a VIDA!